quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NÃO GUARDE O QUE É LIXO



Recentemente, vi em um tele jornal a matéria sobre uma senhora que gostava de guardar lixo em sua casa. Os vizinhos começaram a reclamar porque aquela imundícia os incomodava por diversos fatores.
Uma das conseqüências graves era o mau cheiro. As pessoas que viviam próximas da casa daquela mulher relataram que o odor putrefato do lixo atrapalhava as suas famílias, pois nem mesmo se reuniam para as refeições.
Outra conseqüência em decorrência dos dejetos eram as visitas indesejadas. Começaram a surgir moscas, ratos, baratas, o tão temido aedes aegypti e outros animais que proliferam doenças.
Não podemos nos esquecer dos cães e gatos que além de pulgas, carrapatos e fezes, trazem consigo a poluição sonora em sua “disputa cotidiana por território”. Em conseqüência disso, onde havia paz e silêncio, tornou-se um campo de batalhas e de imenso barulho.
Será que você tem agido como esta senhora? Quando você acumula pecados a sua vida se torna como uma casa cheia de lixo, fica podre e começa a incomodar os que estão a sua volta, o pecado trás doenças para a alma e, conseqüentemente, para o corpo. O pecado transforma paz em conflito, mentiras em “verdades”, amizades em inimizades e amor em ódio.
Procure lavar-se do pecado, como nos instrui a Palavra de Deus: Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o malIsaías 1.16.
Se você vive na pratica do pecado arrependa-se e tenha a sua vida como uma casa limpa e bem organizada, que está edificada sobre a Rocha que é Jesus Cristo. Assim quando vier a tempestade nada irá abalar a sua vida. Que Deus lhe abençoe.

Rev. João Marcus Cabral

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

QUAL É A TUA MOTIVAÇÃO?




“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Cl 3.17.
Quando portugueses e espanhóis descobriam e começavam explorar o chamado “Novo Mundo”, a Europa sofria um forte choque cultural em decorrência da Reforma Protestante e da Contra-Reforma. É bom destacarmos que Portugal e Espanha eram países extremamente católicos. Logo, além da exploração colonial as “grandes navegações” foram justificadas pela propagação da fé católica.
A catequização dos nativos latinos americanos foi na verdade um processo de aculturação dos povos ameríndios. Como os indígenas não se adaptaram a escravidão os colonos foram buscar escravos na África, que além de sofrerem com o trabalho escravo e castigos físicos, deveriam assimilar aspectos culturais dos colonos, inclusive religiosos.
Para os portugueses a catequização foi uma desculpa para exploração colonial. Para ameríndios e africanos, a principio, a religião dos europeus era algo estranho, mas com o passar do tempo se tornou alvo da fé e esperança de libertação.
Não podemos pregar o Evangelho com a motivação errada. Anunciamos a Verdade para que Deus seja glorificado. Quando a nossa motivação é vaidade, financeira ou qualquer atitude que não seja a glória do nosso Senhor, tal pratica se torna pecaminosa.
Não cometa os mesmos erros que cometeram as missões no Brasil colonial. Deixe os falsos interesses de lado e pregue a Palavra de Deus, para que mais pessoas o conheçam e busquem a sua verdade. Se assim procedermos, o Nosso Senhor será glorificado. Que Deus nos abençõe.                                             
Rev. João Marcus

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

FORÇA NAS TRIBULAÇÕES

“Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”. 2 Co 12.10


Enfrentamos, constantemente, todos os tipos de dificuldades. Ao passarmos por tribulações o desânimo é eminente. Será que você nunca deixou de lado um sonho ou seu objetivo por desânimo? Alguns desistem de seu curso na faculdade, do trabalho e até da própria vida! Na Igreja não é diferente. Não é raro vermos cristãos desistindo do convívio com os irmãos diante do primeiro obstáculo.
É no momento de fraquezas que devemos ser fortes! Um exemplo de perseverança, que nos enche de esperança, é o do cego de Jericó, que clamava por Jesus, quanto mais a multidão o tentava impedi-lo, de chegar a Cristo, mais ele clamava e apesar das suas limitações, ele não desistiu.
Uma mensagem que nos conforta está na carta de Jesus enviada a Igreja na Filadélfia, "... tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome" (Ap 3.8). Mesmo diante da perseguição e de uma cidade entregue ao paganismo, nossos fracos irmãos se tornaram fortes no Senhor. O apóstolo Paulo possuía essa certeza e nos ensina que: "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Co 12.10), e ainda "tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13).
Quando vem uma grande tempestade, com fortes ventos, capaz de varrer tudo que estiver em sua frente, o melhor a fazer é buscar um abrigo próprio. Nossa vida é assim! quando fortes ventos de tribulação nos açoitam, devemos nos refugiar no Abrigo que dá forças para vencermos. Lembremos das palavras do poeta:
“Rochedo forte é o Senhor,
Refúgio na tribulação!
Constante e firme amparador,
Refúgio na tribulação!

Oh! Cristo é nosso abrigo no temporal,
Na tentação, em todo o mal!
Sim, Cristo é nosso abrigo
No temporal,refúgio na tribulação!”[1]
Não desanime! Os obstáculos da vida não devem te vencer, mas fortalecer a tua fé. Busque o auxílio de quem você pode confiar: "Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos" (Pv 16.3). Que Deus lhe abençõe.


Rev. João Marcus Cabral


[1] J. G. Rocha. “Abrigo no Temporal”,  in: Hinário Novo Cântico. Hino 137.