“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.41).
Andrew Kevin Walker certa vez afirmou que “Quando você dança com o diabo, você não muda o diabo, o diabo muda você”. A convivência com a prática do pecado gera a morte e cremos que fomos chamados pelo Nosso Senhor para a vida. Logo, não podemos amar e nem praticar as obras que geram morte. Mas, como devemos fugir do pecado?
Nós cristãos já fomos libertados, pelo Senhor Jesus Cristo, da escravidão do pecado. O apóstolo Paulo em sua carta aos romanos escreveu que: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” .Rm 8.1. Porem, como podemos afirmar que estamos livres no Senhor se praticarmos obras de condenados? Como servir ao Senhor e dançar com o diabo ao mesmo tempo? Será que podemos servir ao Senhor com fidelidade sem deixar de amar o mundo? Que mal há em conviver com o pecado freqüentando bailes pagãos e pulando carnaval?
Encontramos as respostas para tais questões na Palavra de Deus. O apóstolo Tiago nos diz: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” Tg 4.7.
Primeiramente devemos nos sujeitar a Deus. Quando buscamos ao Senhor com fidelidade, dando ouvidos aos seus mandamentos, Ele nos abençoa. Lembre-se das palavras do salmista: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” Sl 84.10. Devemos ter prazer em permanecer na casa do Senhor!
Em segundo lugar devemos resistir ao diabo. Não podemos ficar convivendo com a prática do pecado! O pecado não agrada a Deus e logo não é para nós. Se deixarmos de servir a Deus estamos debaixo da tutela de outro “senhor”. O prazer nas coisas dessa presente era não nos trará a verdadeira satisfação: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” 1Jo 2.15-17.
Deixe as obras desse mundo maligno de lado e demonstre o verdadeiro amor ao Senhor e ele lhe abençoará!
Rev. João Marcus Cabral