É de suma importância afirmar que não desejo a sua morte física e nem estou a fazer apologia ao pecado. O que eu espero é que você morra para as enganosas fontes de alegria.
Para início de conversa, reflita sobre sua vida, sobre o que lhe motiva e o que lhe dá animo e vontade de viver. Espero que você pense e seja verdadeiro e sincero consigo mesmo. Questione-se em relação a sua felicidade, você é uma pessoa feliz? O que lhe tem feito feliz? Seus livros de auto-ajuda? O casamento e a família dos seus sonhos? A “liberdade” que possui por ser solteiro e as curtições e festas do fim de semana?
Ou ainda quem sabe uma possível realização profissional? Se você respondeu que todas essas coisas lhe preenchem e o fazem feliz, preciso alertá-lo: você precisa morrer!
Ou ainda quem sabe uma possível realização profissional? Se você respondeu que todas essas coisas lhe preenchem e o fazem feliz, preciso alertá-lo: você precisa morrer!
Não me entenda mal. Eu sei muito bem o que é ter um bom emprego, um casamento feliz e uma família abençoada, porém creio que essas maravilhas não são suficientes para me fazer feliz. Você nesse momento pode estar se perguntando: “o que falta então para que eu seja verdadeiramente feliz?”. Falta você ser sepultado. Acalme-se, vou explicar.
Quando uma pessoa deposita toda a sua esperança de felicidade em pessoas ou coisas, isto é, no casamento, no seu próprio ego, na família ou no trabalho, ela facilmente encontrará frustrações e decepções, pois são como cisternas rotas que não retém águas, águas essas que só Cristo pode oferecer e assim nos dar verdadeira alegria. O apóstolo Paulo quando escreveu a carta aos Romanos mostrou a eles como a morte lhes traria a verdadeira felicidade: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” Romanos 6.4.
Quando professamos, ou seja, quando declaramos a nossa fé em Jesus Cristo e nos tornamos membros de Sua amada Igreja, devemos no batismo sepultar o velho homem, de maneira que, em novidade de vida, possamos afirmar: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2.20.
Isso mesmo! Devemos morrer para vivermos! “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” Romanos 6.11.
Agora podemos entender que a novidade de vida em Jesus pode nos trazer a verdadeira felicidade.
Imagine o seu casamento firmado nos princípios éticos e morais cristãos, sem a desconfiança e a insegurança. Onde o respeito e a fidelidade imperam, e o perdão está sempre presente. Certa vez alguém me disse: “Quem ama tem ciúme”, que absurdo! Quem ama confia! Você pode sim ser feliz no casamento, mas quando ele é dirigido por Deus.
Ao olhar para a nossa sociedade você fica inseguro com o futuro de seus filhos? A imoralidade nos meios midiáticos o tem preocupado? E o perigo da violência, drogas e etc.? Mais uma vez lhe digo, a verdadeira felicidade está em Cristo! Deposite a sua confiança nos ensinamentos da Palavra de Deus. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22.6.
Se você não tem encontrado a felicidade e sim a decepção, talvez isso ocorra porque que as suas motivações são erradas. Deixe de buscar a satisfação própria, muitas vezes de maneira pecaminosa, e busque satisfazer Aquele que pode lhe abençoar, juntamente com toda sua família, em novidade de vida. “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém as águas” Jr. 2:13
Caso as suas motivações sejam pecaminosas espero que você ouça as Palavras de Jesus, quando nos orienta a confiar em Deus Pai: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6.33, e assim morra para pretensões pecaminosas, vivendo em novidade de vida.
Rev. João Marcus da Silva Cabral.