quarta-feira, 12 de junho de 2013

FESTA JUNINA GOSPEL, PODE?

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.2

Qual seria o problema de participarmos do carnaval em um bloco "gospel" ou de uma festa Junina? Algumas igrejas tem investido nessas festas como estratégia de evangelização. No caso da festa junina, que é celebrada no presente mês, acham que ao mudar o nome para festa do milho, caipira, da roça e outros, é suficiente para disfarçar o caráter idólatra dessa festividade pagã.
Não podemos nos esquecer que ao instituir a Igreja de Cristo o Senhor nos chamou para sermos santo. A palavra "Igreja" tem o significado de "chamados para fora", enquanto o termo "santo" expressa a ideia de "separados das coisas comuns". É nesse sentido que o apóstolo Paulo afirma: "E não vos conformeis com este século" Rm 12.1, ou seja, não podemos tomar a forma do presente século. Como seremos "luz do mundo" e "sal da terra" se praticarmos as mesma coisas que os demais?
Mesmo que algumas pessoas digam o contrário, carnaval sempre será uma festa pagã e festa junina sempre será lembrada como uma festividade idólatra! Na Idade Antiga os romanos celebravam a deusa Juno. As celebrações, e culto, dedicados a essa deusa eram denominadas de "junônias", por isso o nome "festa junina". Como o catolicismo não conseguiu acabar com essa prática, a adaptou para uma festa cristã. Porém o caráter idólatra permaneceu, já que passaram a celebrar santos católicos.
   Ao realizarmos festas que remontam ao paganismo, estamos nos conformando com este século, deixamos de ser sal da terra e luz do mundo. Ao considerarmos que Jesus já nos tirou das trevas e nos chamou para sermos santos, não precisamos dessas celebrações para nos alegrarmos, pois a graça de Cristo nos basta (2 Co 12.9).
Fujamos do mal e de sua aparência! Pois, só assim experimentaremos "a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.". Que Deus assim nos abençoe!

Rev. João Marcus Cabral


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